Ontem de manhã, eu finalmente consegui assistir o filme "Friends With Benefits", com o fofo do Justin Timberlake e a linda-de-morrer da Mila Kunis, que eu adoro de paixão... Desde que vi o pôster do filme no cinema, eu já fiquei com vontade de assistir, e daí sexta-feira o meu colega de trabalho Carlos me levou o arquivo com o filme para eu assistir em casa. Thanks, by the way. Daí ontem, quando eu acordei às 8h20 da manhã de um sábado, sem despertador, eu terminei de assistir o filme, que eu tinha começado a ver de madrugada. E amei!
A intenção deste post não é falar sobre o filme (que por sinal eu adorei muito e super recomendo), mas para falar sobre algumas coisas que eu me lembrei depois de assistir o filme... Para quem não sabe, o filme conta a história de dois amigos, que após levarem um fora de seus respectivos namorados, decidem investir numa amizade com sexo e sem sentimentos... Moral da história? Essas coisas nunca dão certo... E daí eu te pergunto: what's up com essa história de amizade colorida, hein?
Quem nunca, né? Hahaha! Acho que todo mundo já deve ter tido a sua cota... Porque convenhamos, um amigo do sexo oposto, que conhece todos os seus defeitos e qualidades e te aceita como você é, conhece cada mania, sabe como você funciona, te entende, te respeita e está sempre lá para você (e a recíproca também é toda verdadeira), é quase que pedir demais para que nosso coração não queira mais do que amizade. É conveniente, prático e faz você se sentir menos sozinho e mais especial. Todo mundo quer isso, principalmente quando se é solteiro e gostaria de não estar.
Já tive alguns casos de amigos coloridos ao longo da minha vida... Não muitos e não por muito tempo, mas eles aconteceram. Um deles, o que eu mais me recordo, me traz boas lembranças até hoje. Lembro de nossas conversas até tarde da noite, do jeito como ele fazia eu me sentir e da vez em que deitamos na calçada para olhar a lua. Até hoje, quando olho para a lua, acabo me lembrando dele... E teve outros casos em que a amizade colorida vinha do outro lado, mas não do meu. Amigo que me pediu um beijo depois de uma sessão de filmes em casa, amigo que foi me cumprimentar e me deu um beijo no queixo — esbarrando "sem querer" num cantinho da minha boca, amigo que brincava com o meu cabelo, amigo que beijava a minha mão. E teve aquele amigo que me olhava diferente, que dizia que morria de saudades e que me abraçaria por três dias seguidos, mas que nunca confessou o que sentia. E eu queria que ele tivesse tido a coragem, porque eu sentia tudo aquilo também.
E toda essa coisa de amizade colorida e romance me faz lembrar que eu sempre quis uma história dessas pra mim. Desde muito nova, eu sempre sonhei em me apaixonar pelo meu melhor amigo e viver uma história diferente, um pouco confusa e complicada, como nos filmes, mas que no final sempre termina em véu e grinalda, champagne e "viveram felizes para sempre". Mas eu nunca tive este melhor amigo em quem eu pudesse investir. Acho que o simples fato de eu pensar que eu preciso investir é o que sempre impede que as coisas aconteçam... Porque eu não quero ter que planejar, ter que me esforçar para que aconteça alguma coisa; eu quero que aconteça quando eu menos esperar, naturalmente, com a pessoa mais improvável... E daí sim vai ser perfeito.
Este mês faz um ano que eu estou solteira depois do meu último namoro e a conclusão que eu tiro é que, apesar de até pouco tempo eu estar me sentindo espetacularmente de bem com a vida por estar sozinha, eu não fui feita para ficar solteira. Por mais que eu não me importe em fazer os meus programas sempre sozinha — e eu não me importo mesmo, porque eu faço —, ter uma companhia, alguém para conversar e te deixar sorrindo sozinha feito uma boba me parece muito mais interessante. Me sinto mais completa quando estou com alguém, mais motivada para fazer minhas coisas, mais boba, mais feliz, mais tudo. Sou assim, preciso de alguém para me mimar, me fazer carinho, me abraçar e me dizer que eu sou especial. E eu geralmente sou ótima em fazer o mesmo de volta e deixar que a pessoa saiba o quanto ela é importante para mim. Sou uma eterna romântica e #nemtoli.
Resumindo a história, eu estou esperando pelo meu Justin Timberlake... Alguém sabe por onde ele anda?